Ao Compasso do Tempo - Crónica de 05 de Novembro de 2010
Leitura semanal dos problemas do mundo e da Igreja
São dois os emblemas do português (a): o nevoeiro e a margem.
O primeiro é uniforme do visionário: “haverá um dia”, “chegará”, e sobretudo, “fica para amanhã”…
A margem é o escuro, estragando a partida: “é impossível” a viagem…
Por que motivo, à boa maneira grega, o claro e o escuro sempre nos acompanham como irmãos-gémeos?
É sempre de nós que irrompem as desordens. A reanimação não se consegue com unguentos. Só com lavagem da alma.
Nota
Na esquina do “Dia dos Fiéis Defuntos”, unam-se à Memória de (entre tantos) dois amigos: o Carlindo Pinto de Oliveira (de S. João da Madeira) e do Manuel Frazão (de Lisboa), falecidos recentemente. Uno-me aos vossos desconfortos também.
MDN, Capelania Mor, 05 de Novembro de 2010
Januário Torgal Ferreira
Bispo das Forças Armadas e de Segurança
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